Picnic at the park

Picnic at the park

Brother's walk

Brother's walk

White flower and butterfly

White flower and butterfly

Namoro no parque

Namoro no parque

Sons da Natureza

Não há música melhor do que os sons da Natureza. 

O que pode ser melhor do que se achar perdido nos bosques, ouvindo despreocupadamente a sinfônia poética da Natureza? Impossível não sentir uma sensação de paz, de pertencimento íntimo, de ligação transcedental.

Como resistir aos sons dos pássaros que cantam, das folhas que caem chacalhadas pelo vento que assobia ritmicamente? O som das águas, aquele murmúrio constante, indefinível que sai das entranhas da floresta.

Paz absoluta. É isso que sinto quando, caminhando pelas matas, esqueço-me de todas as minhas obrigações sociais, e, sinceramente, me deixo levar pelas músicas da Natureza...

Parque do Areião - Goiânia, Brasil

Parque do Areião - Goiânia, Brasil

Purple flower and butterfly

Purple flower and butterfly

Abstract lights

Abstract lights

Leaves, shadows and light

Leaves, shadows and light

Motherhood

Motherhood

Ducks

Ducks

Wood and lights

Wood and lights

Into the woods

Into the woods

"I went to the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived". H. D. Thoreau

Girl at the park

Girl at the park

Purple

Purple

Golden leaves

Golden leaves

Running monkey

Running monkey

Hout Bay panorama - South Africa

Hout Bay panorama - South Africa

O enigma da vida e da morte

"Talvez eu não tenha vivido como deveria, ocorreu-lhe de repente.

Mas, como, se eu sempre fiz o que devia fazer?,

respondeu, imediatamente descartando essa hipótese;

a solução para o enigma da vida e da morte

era algo impossível de encontrar".

('A morte de Ivan Ilitch' - Leon Tolstoi)

Behind the wall...

Behind the wall...

Maravilhas da natureza

Shining peacock

Perseverança

Perseverança

Water - our thirsty world

The last drop

Did you know...

Nearly 70% of the world's fresh water is locked in ice?

Most of the rest is in aquifers that we're draining much more quickly than the natural recharge rate?

Two-thirds of our water is used to grow food?

Irrigation consumes 70% of fresh water?

With 83 million more people on Earth each year, water demand will keep going up unless we change how we use it?

Americans use about 100 gallons of water at home each day?

Million of the world's poorest subsist on fewer than 5 gallons?

In Florida, 3.000 gallons are used to water the grass for each golf game played?

46% of people on Earth do not have water piped to their homes?

One out of eight people lacks access to clean water?

Women in developing countries walk an average of 3.7 miles to get water?

3.3 million die from water-related health problems each year?

In 15 years, 1.8 billion people will live in regions of severe water scarcity?

(Source: National Geographic - A special issue: Water - our thirsty world. April 2010)

No varal da fazenda...

No varal da fazenda...

Cavalos

Cavalos

Lâmpadas de Agua

http://www.youtube.com/watch?v=QEME5RPNmZI

Ta aí uma bela ideia!!

Caminhos espinhosos

Caminhos espinhosos

R.I.P. Andy Irons

http://www.youtube.com/watch?v=cYxA5X8pEcE
Beautiful!!

Curiosidade de criança

Curiosidade de criança

Personagens do meu Brasil

Sr. Antonio Carlos

Figura simpática, sorridente, boa-prosa, cheio de estórias pra contar, o Sr. Antonio Carlos encontrou na simplicidade da vida no campo a razão da sua existência e é, sem dúvidas, mais um fantástico personagem desse meu Brasil.

Personagens do meu Brasil

O pensador

Olhar distante, pensamento longe, perdido em devaneios. Em que estaria pensando este anônimo personagem do meu Brasil?

Cumplicidade caipira

Cumplicidade caipira

Os mercadores

Os mercadores

A mobilete

A mobilete

Amarelo

Amarelo

Azul

Azul

Africa, place of happy people

Africa, place of happy people

Nostalgia

The sunset

How could I not miss the sunsets in Cape Town?

Buracos

Buracos

Sob o olhar materno

Sob o olhar materno

A crise ambiental...

"A crise ambiental não só propõe limites da racionalidade econômica, mas também a crise do Estado, de uma crise de legitimidade e de suas instâncias de representação, de onde emerge uma sociedade civil em busca de um novo paradigma civilizatório. Esta demanda de democracia e participação da sociedade obriga a rever os paradigmas econômicos, mas também as análises clássicas do Estado e as próprias concepções da democracia no sentido das demandas emergentes de sustentabilidade, solidariedade, participação e autogestão dos processos produtivos e políticos". Enrique Leff

Garrafas de solidão

 

Garrafas de solidão

Era uma vez no boteco...

Era uma vez no boteco...

10x Kelly Slater

http://superstoker.com/surf-video/kelly-slaters-evolution-as-a-10-time-champion/

Kelly Slater. 10x ASP World Champion.

Qualidade de vida

"Qualidade de vida está necessariamente conectada com a qualidade do ambiente, e a satisfação das necessidades básicas, com a incorporação de um conjunto de normas ambientais para alcançar um desenvolvimento equilibrado e sustentado (a conservação do potencial produtivo dos ecossistemas, a prevenção diante de desastres naturais, a valorização e preservação da base de recursos naturais, sustentabilidade ecológica do hábitat), mas também de formas inéditas de identidade, de cooperação, de solidariedade, de participação e realização, bem como de satisfação de necessidades e aspirações por meio de novos processos de trabalho." Enrique Leff

Saudades...

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido."

Pablo Neruda

O Desastre global

"Esta falsa crença de que somos donos da Terra, os seus dirigentes, permite que nos declaremos a favor das políticas e programas ambientais, mas continuemos deixando as coisas como estão. Uma olhada em qualquer jornal financeiro confirma que nosso objetivo ainda é o crescimento e o desenvolvimento. Vibramos com qualquer nova descoberta de depósitos de gás ou petróleo e consideramos o aumento atual dos preços de petróleo um desastre potencial, e não um freio bem-vindo à poluição. Poucos, mesmo dentre os cientistas do clima e ecologistas, parecem perceber plenamente a gravidade potencial, ou a iminência, do desastre global catastrófico..." James Lovelock

Igreja de Nossa Senhora do Desterro, Desemboque

Igreja de Nossa Senhora do Desterro, Desemboque

Construída por escravos em 1743 de pedra e taipa, nos tempos da corrida do ouro só podia ser freqüentada por homens brancos, que anos mais tarde construíram o Cemitério do povoado em seu entorno. Apenas as pessoas desta cor eram enterradas lá, pois julgavam que quanto mais ricos fossem, mas próximos de Deus deveriam ficar...

...

Como compreender os misteriosos, e muitas vezes contraditórios e tenebrosos, caminhos da fé?

Palavras em louvor à natureza...

"Desejo pronunciar algumas palavras em louvor à natureza, em favor da liberdade absoluta, em favor da amplidão, que contrastam  com a liberdade e a cultura das metrópoles - em considerando o homem como um habitante da natureza, como parte e parcela dela, e não como mera peça da sociedade. [...] Estar a viver muitas horas ao ar livre, no sol e no vento, não produz de jeito nenhum, certa aspereza de caráter, mas sim uma camada mais espessa que cobre as mais belas qualidades da nossa natureza...

Quedo desanimado quando me acontece caminhar uma milha nas matas, apenas de corpo presente, sem estar lá de espírito. Ao passear no fim da tarde, procuro esquecer totalmente as ocupações da manhã e minhas obrigações sociais..." Henry David Thoreau

Memória do Fogo - A Mandioca

Nenhum homem a tinha tocado, mas um menino cresceu no ventre da filha do chefe.

O chamaram Mani. Poucos dias depois de nascer, já corria e conversava. Dos mais remotos rincões da selva, veio gente pra conhecer o prodigioso Mani.

Não sofreu nenhuma doença, mas ao cumprir um ano disse: "Vou morrer"; e morreu.

Passou um tempinho e uma planta jamais vista brotou na sepultura de Mani, que a mãe regava cada manhã. A planta cresceu, floresceu, deu frutos. Os pássaros que a picavam andavam depois aos trambolhos pelo ar, batendo asas em espirais loucas e cantando como nunca.

Um dia a terra se abriu onde Mani jazia. O chefe afundou a mão e arrancou uma raíz grande e carnuda. Ralou-a com uma pedra, fe zuma pasta, espremeu-a e no amor do fogo cozinhou pão para todos.

Chamaram essa raíz de Mani Oca, "casa de Mani", e mandioca é seu nome na bacia amazônica e outros lugares.

Abstração do natural

Abstração do natural

Uma casinha no campo...

Uma casinha no campo...

Travessuras da menina má - Mario Vargas Llosa

Qual é a verdadeira face do amor?

Fantástica obra do renomado autor peruano vencedor do Nobel de Literatura, "Travessuras da menina má", flutuando entre o cômico e o trágico, é um livro imperdível, que retrata com maestria os encontros e desencontros do amor, a paixão, o destino, a felicidade, a distância, as saudades...uma obra que ilustra com perfeição as mil contradições e incoerências existentes naquilo chamado amor e até onde chegamos por esse indescritível sentimento.

Já dizia Terêncio...

Nada do que é humano

me é estranho.

Pitucha

Pitucha

Memória do Fogo - Eles tinham uma Pátria

O fogo tarda em arder.

Ruídos de ferro, perambular de armaduras. O assalto a Santa Marta fracassou e o governador ditou a sentença de arrasamento. Armas e soldados chegaram de Cartagena no momento preciso e os tairona, esgotados por tantos anos de tributos e escravidões, se espalharam na derrota.

Extermínio através do fogo. Ardem povoados e plantações, milharais e algodoais, campos de mandioca e batata, os pomares. Ardem os regadios e celeiros que alegravam a vista e davam de comer, os campos de lavoura onde os tairona faziam o amor em pleno dia, porque nascem cegas as crianças feitas na escuridão.

Quantos mundos iluminam estes incêndios? O que estava e era visto, e o que estava e não era visto...

Desterrados ao cabo de sessenta e cinco anos de revolta, os tairona fogem pelas montanhas rumo aos cantos mais áridos e distantes, onde não há peixe nem milho. Para lá os expulsam, serra acima, para arrancar-lhes a terra e a memória: para que lá longe se isolem e esqueçam, na solidão, os cantos de quando estavam juntos, federação de povos livres, e eram poderosos e vestiam mantas de algodão colorido e colares de ouro e pedras fulgurantes: para que nunca mais lembrem que seus avós foram jaguares.

Às suas costas, deixam ruínas e sepulturas.

Sopra o vento, sopram as almas em pena, e o fogo se afasta dançando.

Rabiscos de solidão

Rabiscos de solidão

Burning sky

 

Burning sky

In Loving Memory of Andy Irons

In Loving Memory of Andy Irons
http://www.youtube.com/watch?v=O1yowsy1ey0&feature=player_embedded

"I surf because..."
http://www.youtube.com/watch?v=4uwtqRBE4Kk&feature=player_embedded

Andy Irons wins the 2010 Billabong Pro Tahiti
http://www.youtube.com/watch?v=NAo8CzSuCpE&feature=player_embedded

Andy Irons and Kelly Slater fly in the Champagne
http://www.youtube.com/watch?v=NAo8CzSuCpE&feature=player_embedded

Fotografar

Quero contar estórias não-contadas, revelar um mundo secreto, que jaz sob o olhar despreocupado. Quero expor as incoerências, as contradições inquietantes, os saberes subjugados. Quero descobrir os personagens anônimos da trama da vida, revelar seus sonhos, desejos, visões de mundo. Quero, essencialmente, descobrir. Descobrir a complexidade da vida, suas incansáveis surpresas, seus intrigantes mistérios. Quero, verdadeiramente, olhar, sentir, ouvir, fazer parte do meio. Quero descobrir crenças, mitos, tradições esquecidas, negligenciadas pelos livros oficiais. Quero revelar a beleza, expor a tristeza, a pobreza, ressaltar o otimismo, o sorriso, a alegria. Quero capturar a infinitude dos sentimentos humanos. Quero, através da imagem, língua universal que não enfrenta barreiras, fazer nascer uma nova gente. Gente que vê, que se preocupa, que se solidariza, que ajuda, que sabe que sem cooperação e fraternidade não se vence no jogo da vida. Quero transformar, mudar destinos, tapear os deuses do determinismo. Quero mudar as equações incompreensíveis, ajudar no nascimento de uma nova era. Quero, em resumo, ser peça de um novo quebra-cabeça, o da esperança, da atitude. Quero, fotografando, transformar.

Me leve...

Me leve pra longe

Para um lugar distante

Longe de tudo

Perto do Infinito...

Elogio ao Laranja

Elogio ao Laranja

Memória do Fogo - As Guerras Santas

As Guerras Santas

Da América chegam os heraldos da boa-nova. O imperador fecha os olhos e assiste ao avanço das velas e sente o cheiro do breu e do sal. Respira o imperador como o mar, maré cheia, maré vazia; e sopra para apressar os navios inchados de tesouros.

A Providência acaba de dar-lhe de presente um novo reino, onde o ouro e a prata abundam como o ferro em Vizcaya. O assombroso tesouro está a caminho. Com ele poderá tranquilizar os banqueiros que o enforcam e poderá finalmente pagar os seus soldados, lanceiros suíços, mercenários alemães, infantes espanhóis, que não vêem uma moeda nem em sonhos. O resgate de Atahualpa financiará as guerras santas contra a meia-lua do Islã, que chegou às portas de Viena, e contra os hereges que seguem Lutero na Alemanha. O imperador armará uma grande frota para varrer do Mediterrâneo o sultão Solimão e o velho pirata Barba Roxa.

O espelho devolve ao imperador a imagem do deus da guerra: a armadura adamascada, com rendas cinzeladas ao bordo da gola e da couraça, o casco de plumas, o rosto iluminado pelo sol da glória: as sobrancelhas ao ataque sobre os olhos melancólicos, o barbudo queixo lançado para a frente. O imperador sonha com Argel e escuta o chamado de Constantinopla. Tunes, caída em mãos infiéis, também espera pelo general de Jesus Cristo.

Personagens do meu Brasil

 

As 35 faces de Maninho

35 anos. 35 anos nas ruas. 35 anos dormindo sob caixas. 35 anos de muitas estórias, incontáveis momentos de reflexão. 35 anos de solidão. 35 anos de pensamentos amedrontadores, devaneios sobre a vida e a eternidade.  35 anos de inquietação, desespero sorridente. 35 anos de protesto silencioso, elogio à simplicidade, denúncia da superficialidade. Décadas de auto-descobrimento, de aventuras pessoais, de revelações metafísicas. Anos marcados por um grito mudo de revolta. Por 35 anos fora da sociedade. Maninho, há 35 anos à procura da felicidade e do sentido da sua existência...